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Panorama Farmacêutico

Farmácias lideram expansão de lojas no varejo


As farmácias lideram a expansão de lojas no varejo nacional. Onze redes estão entre as 50 companhias do setor com maior número de pontos de venda abertos no ano passado.


Somente o segmento de moda, calçados e artigos esportivos tem o mesmo número de empresas listadas nesse ranking. Mas o varejo farmacêutico destaca-se por contar com três representantes entre as dez que mais cortaram fita para marcar a inauguração de unidades.


A Pague Menos é a segunda colocada, atrás apenas da Cacau Show. No entanto, parte considerável da expansão da rede cearense está atrelada à compra da Extrafarma, processo oficialmente concluído em agosto de 2022. Das 481 lojas abertas no período, 381 decorreram dessa aquisição. A empresa tem mais de 1,5 mil unidades.


Já a Raia Drogasil, quinto lugar em inaugurações, investiu esforços no crescimento orgânico e iniciou o funcionamento de mais 208 farmácias no ano passado. Segundo o CEO Marcilio Pousada, das 316 cidades com mais de 100 mil habitantes, a empresa já tem farmácias operando ou em processo de inauguração em 301 delas.


Desse total de novos PDVs, 78% estão fora do estado de São Paulo, o que reflete esforços em prol da capilaridade nacional. Para dar sustentação a essa meta, a rede ergueu um centro de distribuição em Cuiabá (MT), suficiente para abastecer até 200 lojas nas regiões Norte e Centro-Oeste.


A evolução de outros estados do Sudeste também está na mira, com um CD previsto para iniciar operações em 2024 no Espírito Santo. A rede soma mais de 2,7 mil PDVs.


A gaúcha Farmácias Associadas completa a relação de farmácias no top 10, com 200 aberturas em 2022. Hoje com 1.200 lojas, a rede associativista vem traçando um plano de expansão com o claro objetivo de sair dos limites do Rio Grande do Sul e prospectar farmácias independentes que atuam nos estados do Sul e também no Centro-Oeste, em Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.


Farmácias pegam carona no efeito pandemia


Para Eduardo Terra, presidente da SBVC e responsável pelo estudo, as farmácias vêm pegando carona no efeito pandemia, quando permaneceram em funcionamento e se firmaram como centros de conveniência e bem-estar. “E as redes do segmento que mais abriram lojas no período têm, em comum, o apetite pela expansão para além de suas regiões de origem, com foco em dar escala aos negócios”, argumenta.


Por: Leandro Luize

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