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Marca própria da Panvel ajudou a superar as enchentes


Ano da varejista foi marcado por semestre completamente opostos


A marca própria da Panvel foi uma importante fonte de renda para a varejista no último ano. Após um primeiro semestre turbulento, afetado pelas grandes enchentes que prejudicaram o Rio Grande do Sul, a companhia conseguiu dar a volta por cima, finalizando 2024 com recordes de vendas. As informações são da revista Exame.


Todo o fluxo de vendas e logística da companhia precisou ser alterado após seu principal centro de distribuição ficar ilhado. A planta fica na cidade de Eldorado, uma das mais afetadas pelas chuvas.


“Ficamos 40 dias sem conseguir acessar o nosso centro de distribuição. Tivemos que achar soluções logísticas que passaram por atacadistas e nosso centro de distribuição em Curitiba (PR) para entregar para as lojas. Para as farmácias ficarem abertas, montamos uma operação de caminhão-pipa para levar água e até mesmo tivemos que desligar o data center e usar o contingente que sempre tivemos por segurança e nunca achamos que usaríamos”, relembra Julio Mottin Neto, CEO da Panvel.


Marca própria da Panvel comandou retomada no segundo semestre


Após retomar suas operações e voltar à normalidade a varejista acelerou o ritmo de vendas, impulsionando seu faturamento em 15,7% em relação ao ano anterior, atingindo o valor de R$ 5,05 bilhões. O lucro líquido do ano ficou 6,1% maior, totalizando R$ 109 milhões.


Os produtos da marca própria da Panvel apresentaram um crescimento de 10,3% em relação ao quarto trimestre de 2023, sendo responsáveis por 7,4% de todas as vendas da varejista.


O ano marcou o lançamento de 200 novos produtos e foi finalizado com um portfólio de 1.049 SKUs ativos. O principal segmento da categoria foi o de higiene e beleza, que registrou 17,2% das vendas em unidades da companhia.


A expansão de lojas físicas ainda seguiu um ritmo consistente, que deve ser o suficiente para manter a abertura de 60 lojas por ano. No entanto, Mottin Neto admite que esse ritmo poderia ser mais acelerado caso o cenário econômico fosse mais favorável. “A economia realmente impacta, mas, a princípio, a ideia é manter o mesmo ritmo de abertura”, explica.


Lançamentos ajudam na criação de uma nova identidade


O desenvolvimento em laboratório próprio de cremes hidratantes, xampús, maquiagem e até mesmo itens para casa, como odorizadores de ambiente, permite o foco em um novo público alvo.


“Não queremos ser a farmácia do idoso”, afirma. “Viramos presente de Natal e Dia das Mães. Ter nosso laboratório favorece isso. A marca própria da Panvel, por exemplo, nunca teve a intenção de ser o primeiro preço. Ela tem um valor competitivo, mas não é o produto mais barato, porque sempre priorizamos a questão da qualidade”, explica o executivo.


Esse rebranding tem envolvido alterações no layout de novas lojas, que devem se tornar “mais premium”, como a unidade de Gramado e Canela, que está se tornando um ponto de parada nos roteiros turísticos. “Queremos explorar mais esse modelo. A unidade de Gramado, por exemplo, tem atraído turistas e se tornado um ícone da marca”, comenta o CEO.


O plano de expansão da rede busca inaugurar 60 lojas por ano, solidificando o market share de 23% no Rio Grande do Sul e dobrando a participação em Santa Catarina e Paraná, onde conta com 7%.


Por: Gabriel Noronha

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