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Panorama Farmacêutico

Marca própria das farmácias cresce 59% em um ano


A marca própria das farmácias cresce mais de 20 pontos percentuais acima da média geral do mercado de consumer health, que abrange MIPs, produtos de HPC e bomboniere.


As cinco redes que dividem espaço com a indústria no top 100 de vendas da categoria tiveram 58,5% de incremento em receita, considerando os últimos 12 meses até julho deste ano. Já o avanço geral do varejo farmacêutico foi de 36,1%.


Juntas, Raia Drogasil, Pague Menos, DPSP, Drogaria Araujo e Ultrafarma movimentaram R$ 2,33 bilhões com suas marcas próprias, contra R$ 1,47 bi do mesmo período anterior. Uma dessas empresas passou inclusive a ter faturamento bilionário e aparecer na lista das 20 maiores.


A Raia Drogasil, que já figurava no 28º lugar em vendas no varejo, pulou dez posições e ultrapassou até tradicionais players da indústria como Coty e Colgate-Palmolive. Entre agosto do ano passado e julho de 2023, a rede comercializou R$ 1,19 bilhão – índice 87,5% acima dos 12 meses anteriores.


O Grupo DPSP também avança de forma consistente no segmento de consumer health. Com vendas na casa de R$ 369,8 milhões, crescimento de 47,1%, a varejista subiu 32 colocações e hoje é a 51ª do ranking. Com 790 SKUs, a rede projeta R$ 500 milhões em até um ano.


Essa meta está atrelada ao lançamento de 210 produtos de marca própria, incluindo linhas de desodorantes, balas de gengibre, doces sem açúcar e barrinhas de proteína e de cereais.


Mas foi a mineira Drogaria Araujo quem teve a maior evolução entre as redes de farmácias. A companhia saltou 179 posições e está no 86º posto. Com forte impulso da marca própria, a conveniência nas farmácias responde por 40% do volume de negócios.


A Ultrafarma ampliou em 47% o faturamento com a marca Sidney Oliveira, que deverá chegar agora ao mercado norte-americano por meio de incorporação ao marketplace da Amazon.


Inflação impulsiona marca própria das farmácias


A marca própria das farmácias sofreu especial influência das taxas de inflação no Brasil, cuja alta comprometeu a renda média dos brasileiros e forçou alterações da cesta de consumo. “E as farmácias vêm assimilando bem as lições de setores como o de supermercados e vestuário, apostando em portfólios exclusivos”, comenta a presidente da Abmapro, Neide Montesano.


Por: Leandro Luize

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