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Panorama Farmacêutico

Startup difunde inteligência artificial em farmácias

Por: Leandro Luize


A inteligência artificial em farmácias estimulou a formação da startup Riverdata. A empresa, inclusive, acaba de ingressar no ecossistema de inovação da venture builder Farma Ventures, com a meta de democratizar o uso dessa tecnologia no varejo.

A proposta de valor da startup aprimora a análise de dados para mapear a jornada do consumidor e ajudar o gestor na tomada de decisões no ponto de venda.

De origem carioca, a startup elabora dashboards preditivos a partir do padrão de comportamento dos shoppers no interior e ao redor das lojas físicas por meio de uma plataforma própria de crowdsourcing de dados. Por meio de sensores com algoritmos de inteligência artificial para captação de dados no PDV, o software As a Service (SaaS) RivIA consegue extrair insights relacionados ao trajeto que o consumidor faz na farmácia.

São captadas informações sobre a escolha do endereço, os corredores por onde ele passa, em qual gôndola ele permanece mais tempo olhando os produtos, o item que mais chama sua atenção, o que ele coloca na cesta até chegar no checkout.

A startup quer incorporar às lojas físicas das farmácias o que já é realidade nos e-commerces. “De posse desses dados, o gestor consegue gerenciar melhor o estoque, identificar o sortimento mais adequado para determinada loja, acertar na precificação, no posicionamento do produto e, com isso, aumentar as conversões no médio prazo”, explica Claudio Júnior, fundador e CEO da Riverdata.

Inteligência artificial em farmácias explora o WhatsApp

A inteligência artificial em farmácias da Riverdata conecta-se a uma plataforma de chatbot no WhatsApp. “Dessa maneira, a farmácia consegue consultar informações sobre quantos clientes passaram pela loja nos últimos meses e definir estratégias de vendas mais assertivas de acordo com as preferências daquele consumidor, por exemplo”, acrescenta.

Nascida a partir de um trabalho de conclusão de curso de Engenharia de Produção, a Riverdata existe há mais de um ano e atende outros setores do varejo. Agora está mirando tanto as redes associativistas como as farmácias independentes. “Esse conjunto de informações únicas compõe um crowdsourcing de dados determinantes para alavancar o volume de negócios”, finaliza o CEO.


Fonte: Panorama Farmacêutico

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